quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Trabalho de Literatura

“Sinfonias do ocaso”

Musselinosa e como brumas diurnas
Descem do ocaso as sombras harmoniosas
Sombras veladas e musselinosas
Para as profundas solidões noturnas.

Sacrários virgens,sacrossantas urnas,
Os céus resplendem de sidéreas rosas,
Da lua e das estrelas majestosas
Iluminando a escuridão das furnas

Ah!Por estes sinfônicos ocasos
A terra exala aromas de áureos vasos.
Incensos de turíbulos divinos.

Os plenilúnios mórbidos vaporam...
E, como que no azul plangem e choram
Cítaras,harpas,bandolins,violinos...

Responda estas questões:

1-Quais as palavras que sugerem luminosidade?



2_ Quais os elementos que sugerem perfumes?



3_Indique os signos que traduzem musicalidade.


4- Retire do texto seis expressões formadas por substantivos e adjetivo.




‘Soneto”

Hão de chorar por ela os cinamomos,
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos,
Lembrando-se daquela que os colhia.

As estrelas dirão:-‘Ah,nada somos,]
Pois ela se morreu silente e fria...”
E,pondo os olhos nela como pomos,
Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

A lua,que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer,e amar,há de envolvê-la
Entre lírios e pétalas de rosa

Os meus sonhos de amor serão defuntos,
E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,
Pensando em mim:-‘Por que não vieram juntos?”


O poeta usou estes elementos como símbolos para evocar o seu estado de alma diante da morte da amada. Responda:
l- Que farão as árvores? ....................................................................................................................................................................................................................................................;

2- Que farão as estrelas?



3- Que dirão os arcanjos?



4- Que fará a lua?



‘Mal Secreto”
Raimundo Correa.

Se a cólera que espuma, a dor que mora
N,alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge,tudo o que devora
O coração,no rosto se estampasse;

Se se pudesse,o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez,que inveja agora
Nos causa,então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri,talvez ,consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

1) O soneto põe em evidência dois planos distintos: O plano do ser e do parecer.Identifique esses dois planos,explicando-os.



2) Explique a relação do título com o assunto do soneto.








3) Desenvolva e comente a última estrofe do soneto.






4) Qual o provérbio popular que resume o assunto do soneto? Descubra-o e faça uma redação argumentando a favor ou contra o que transmitem o soneto e o provérbio.

Nenhum comentário: