segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TEXTO PARA QUESTÕES SOBRE Oscar Niem.




crônica



Interpretar a crônica,fazendo uma crítica da mesma.

Interpretar o video


Faça uma redação com a mensagem do texto.


Você concorda com o texto?

domingo, 9 de outubro de 2011

ARTIGO

LEITURA E ESCRITA NUM CONTEXTO DE ENSINO MÉDIO.

Cimara Pahim Colling

Um dos objetivos do ensino da língua escrita é possibilitar ao aluno competências para agir com autonomia e criticidade frente a compreensão do contexto do mundo contemporâneo.
Este artigo se propõe a relatar minhas experiências como professora de Língua Portuguesa, com práticas de leitura e escrita voltadas à produção textual no Ensino Médio; pretende caracterizar os desafios contemporâneos da leitura e escrita, levantar e acrescentar novos enfoques aos problemas que nossos alunos enfrentam na leitura.
Trato aqui sobre os materiais de leitura e modos de leitura e escrita; possibilitando o desenvolvimento do processo de leitura e também a análise de possibilidades de aplicação de práticas pedagógicas num contexto de ensino médio. Ler e escrever são competências indispensáveis nas aulas de Português de Ensino Médio. É evidente que trato aqui deste ensino, mas ler e escrever é imprescindível, também, no Fundamental.
O tema que coloco em evidência discute o ensino da leitura e da escrita visto como uma tarefa do professor de Língua e Literatura e um desafio para outras áreas afins, estimuladores da leitura e escrita na escola pública de ensino médio. O presente estudo pretende salientar a leitura e a produção textual como formas de práticas pedagógicas elaboradas com a participação da área de Língua Portuguesa, Redação, Literatura Brasileira, nos diferentes espaços do meio escolar.
É de suma importância que a escola de ensino médio desenvolva a capacidade de aprender o que subentende o domínio da leitura e da escrita. Tal alicerce literário se dá pela criação de espaços na comunidade e dentro dos muros escolares, pela utilização de linguagens variadas e novos códigos linguísticos. Relato esta experiência no transcorrer deste estudo, trazendo práticas pedagógicas dentro e fora da rotina escolar.
Nossos alunos de 2º grau têm dificuldades para ler, interpretar textos, imagens e mensagens, bem como produzir textos nas aulas das disciplinas de Ensino Médio, e isto é um relato de minha experiência e de outros colegas de Português, Literatura, Redação, Artes e outras matérias.
Este artigo aponta ainda as práticas de leitura e escrita que competem a todos os professores, seja pela interpretação, leitura ou reescrita de textos fornecidos pelos diversos professores. O tema em questão enfatiza a importância de todo o professor trabalhar com a leitura e a escrita, dando um novo enfoque ao ensinar e aprender, ampliando o repertório dos alunos, privilegiando a leitura de imagens, valorizando o papel do aluno-escritor.
Para David Coimbra (Zero Hora, 31/10/2008: 3), a leitura é o alicerce da Educação, todo mundo sabe disso. E todo mundo sabe que o Brasil é um país que não lê.
Devemos sim reverter a falta de oportunidades de aprendizagem, através de um esforço entre nós, profissionais de ensino médio, oferecendo ao aluno novas formas de ler e escrever, através de práticas pedagógicas ou processos de leitura e escrita. O leitor-aluno deve ter acesso aos bens culturais que a sociedade produz.
Conforme Zero Hora, Segundo Caderno Cultura, 10 de julho de 2010, conforme pesquisa realizada pela Meta Instituto de Pesquisas de Opinião, os brasileiros leem em média 1,9 livro por ano, descontados os 52,9% que afirmaram não ter costume de ler.
Entre os motivos para esse índice baixo, lista João Carneiro, presidente da Câmara Rio grandense do Livro, estão a falta de volume de mercado, que impede maior redução de preço, e a prioridade dada ao livro como item de consumo pelas famílias. São necessárias políticas públicas continuadas de estímulo à leitura, o que faria com que as pessoas passassem a valorizar mais esse hábito em relação a outros - avalia Carneiro.
Coimbra, 2008, afirma “dêem livros aos alunos. Que eles leiam o tempo todo. Leiam e interpretem, leiam e escrevam. E que os professores corrijam os textos e expliquem por que os corrigem.”
Como professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação tento construir, através de práticas mencionadas no decorrer deste relato, a compreensão ou domínio da palavra escrita. A escola deve ser o lugar do conhecimento do livro, da leitura.
Goodman (l991), já afirmava “Compreensão leitora é sempre o produto final de todo o ato de leitura.”
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS ESTADUAIS DE ENSINO MÉDIO
1. Práticas com notícias de jornais:
Galarza (2005), conforme texto-base trabalhado no curso da Escola Júlio de Castilhos, afirma que trabalhar com a leitura é uma forma de promover o letramento oferecendo ao aluno oportunidades de aprendizagem que possam inseri-lo em novos contextos sociais.
Concluo que letramento é o processo em que o aluno sabe ler e escrever, e executar práticas sociais. Muitos sabem ler e escrever e não lêem livros, revistas, portanto são iletrados. Incentivar tais práticas sociais seria inseri-lo no contexto do mundo do conhecimento.
Galarza (2002) faz o relato de proposta de atividade de leitura de texto jornalístico, para alunos de uma escola de Ensino Médio da rede pública estadual, de Porto Alegre, como culminância de uma unidade temática desenvolvida com alunos durante a Copa do Mundo de 2002.
Li, atentamente o artigo da referida professora e achei muito interessante, pois trabalha com assuntos e crônicas de jornais, textos sobre a copa, leitura e interpretação de textos.
Eu tenho acesso a esta prática, pois trabalho com notícias de jornais, letreiros e crônicas. Acho válido, pois o aluno tem oportunidade de trabalhar com o mundo no qual está inserido e ter acesso a bens culturais nos jornais, por exemplo, há assuntos polêmicos que abordo em sala de aula, discuto em grupo ou mesa redonda.
Os jornais, por exemplo, usam muitas inferências, nas entrelinhas, e os leitores têm de detectar o subentendido. O s alunos-leitores quando lêem jornais devem ir além da notícia, o que o jornalista não disse pensar, sentir e se expressar sobre o texto. As entrelinhas são mais importantes que as palavras.O aluno deve ver além do texto,pensar e sentir sobre o texto.Podem até modificar o texto,dizendo com suas palavras o que o autor quis dizer.
Paulo Sant Ana, Zero Hora, nove de julho de 2010, afirma: "Não importa o.que eu digo, importa o que eu penso e sinto.”
Peço para alunos debater em aula temas jornalísticos, discutir com amigos, família e assim por diante; socializar os assuntos. Debatem em grupo, levam o assunto para os pais, familiares, amigos, outros. Após, conversar sobre o assunto com a família ou com os amigos, constroem uma argumentação, dando pontos de vista dos programas de T.V. e de programas culturais que frequentam, questões de ordem política. Por exemplo:O que os pais,avós,tios,irmãos,amigos,acham sobre determinado programa de T.V.,instrui,acrescenta algo ou é mero lazer?E sobre os candidatos a próxima eleição. Qual a opinião?Qual o melhor jogador da copa ou o melhor time? Enfim são tantas as perguntas.
Neste trabalho tenho por objetivo levar o aluno a ler os dados jornalísticos, interpretar, instigar a formação de opiniões que leva a uma ação, isto é, procurar soluções, mostrar superação de dificuldades na vida diária, tomar conta da problemática do autor.
No acompanhamento do trabalho e desenvolvimento do aluno, peço textos de opinião, individual em folha impressa. Vejo se há um posicionamento sobre o tema, se os argumentos são claros e consistentes, se o texto está bem escrito, se é persuasivo. Faço alterações nos textos redacionais quanto a grafia,pontuação,clareza, e peço que reescrevam até ficar claro,interessante e coeso.É claro que antes trabalho com a elaboração e esquema da dissertação,em aula teórico-expositiva,intercalando com o trabalho.É um trabalho conjunto professor-aluno.O ponto culminante é a publicação dos melhores textos em um mural. Na Escola Júlio de Castilhos, estes textos foram expostos e fixos em murais, durante a Feciarte. Os próprios alunos colaram seus textos durante o sábado letivo pela manhã. Há assuntos polêmicos sobre os quais abordo, discuto e levo o aluno-leitor a refletir nas produções de textos escritos: o futebol, a qualidade dos programas de TV e de programas culturais que freqüentamos questões políticas, etc.
Queremos jovens com pareceres, posições assumidas, manifestando sua própria opinião. A vida precisa de respostas imediatas.
É preciso tomar como objeto de estudo as questões e os problemas dos jovens e adultos. A literatura, teatro, televisão, cinema, internet e jornais vêm ajudando nesta transgressão, dando forma artística a tais pontos de vista.
Quem tem experiência de propor temas de redação, sabe que, entre a intenção de quem propõe e o entendimento daqueles a quem a proposta de tema se dirige, medeia a produção de sentido levada a efeito pela leitura. Cada um lê o que pode e muitos só lêem o que interessa.
O professor deve pedir temas relacionados a realidade do aluno, assuntos de jornais, revistas, cinema, livros, enfim, também, temas dos últimos vestibulares. Temos que incentivar a leitura em geral.
Contribuir para a boa redação de vestibular é dar para o aluno uma proposta próxima da realidade do mesmo ou de seu universo.
Eu, como professora de ensino de língua portuguesa e redação, não trato de assuntos distantes deste mundo do nosso aluno, nem tão subjetivo. Enfim,as propostas devem ser interessantes,estimulando as idéias.E,estas idéias vêm da leitura que o aluno trouxe em sua bagagem escolar e ao longo da vida.
Ler notícias é organizar os pensamentos antes de escrever, é desenvolver um texto. Um exemplo de atividades para elaborar o esquema de dissertações, organizando o pensamento e elaborando o esquema de dissertação, é o que trabalho nas aulas de Português das escolas públicas. Levo o aluno-leitor a refletir nas produções escritas: o futebol, a violência, a qualidade de vida, etc.
Após a leitura de jornais, em aula, cada aluno deve pronunciar-se oralmente, individual ou em grupo.
Exemplo de Atividades:
1. Pensar e escrever, em seu caderno, após leitura de jornais e revistas, dez títulos que na opinião do aluno poderiam ser bons temas para dissertação.
2. Consultar os colegas e fazer uma lista dos títulos sugeridos que mais se evidenciaram na opinião da turma.
3. Juntar-se aos colegas e escolher o título mais polêmico da lista. Depois,dividir-se em dois grupos e fazer um debate;o grupo A expõe as razões a favor do assunto em questão,e o grupo B apresenta as razões contrárias.
4. Terminado o debate, organizar, com seu grupo, um resumo dos argumentos apresentados.
5. Para concluir a atividade ou aula, fazer uma dissertação pessoal sobre o tema debatido.
Em minha turma de 2º ano de ensino médio, os temas escolhidos na questão 1, foram: drogas, violência, família, amigos, escola, paz, amor, colegas, futebol, natureza, animais, crack, prostituição, brigas em casa e na escola, bebidas para menores, AIDS, educação, doações de bens que não usamos, lixo no lixo, alfabetização.
Já no item 2, escolheram: gravidez, acidentes no trânsito, DST, educação, pedofilia, crack, AIDS, aborto, prostituição de menores, fome e desigualdade. Vejo aí que esta socialização diverge do item 1, em algumas vezes.
Já no item 3, tive como resultado do trabalho: Pedofilia, Prostituição e Trabalho Infantil, Aborto, Drogas, entre outros.
A justificativa do item 4, por um grupo, foi: “Porque, hoje em dia, muitos jovens e adolescentes sofrem por muitos motivos: prostituição, pedofilia, trabalho infantil e muitas vezes são crianças que já cuidam de suas crianças.” É claro que citei aqui, alguns temas, de poucos trabalhos. A justificativa 4 tomei por base um trabalho porque não me cabe aqui um relatório e sim uma exemplificação.
O docente deve buscar permanentemente maneiras de melhorar os processos de leitura e aprendizagem. Comemorar tudo. A celebração estimula a criatividade, permite transcender a rotina, eleva a auto-estima e cria laços entre professor/aluno. O aluno quer um professor seguro. As redações contam a história de um povo,e,nas entrelinhas,o sofrimento dos alunos e por isso,a história de uma comunidade,as indagações deste alunado. A cultura da leitura deve alimentar um espírito livre, guiar a conduta, oferecer um sentido de identidade, contar a história de uma nação.
Kleiman (l989, p.13) afirma que “a compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização do conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe o conhecimento adquirido ao longo de sua vida”. Mestres têm o papel de inserir este alunado nos domínios do conhecimento e da leitura, mas estes precisam também amar seus alunos.
Outras atividades:
2. Interpretação de letras de músicas de compositores brasileiros
Comunicar é sempre um desafio! Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
Em determinado Colégio da capital havia uma guerra de tribos musicais; os pagodeiros, os funkeiros e roqueiros chegando na maioria das vezes às vias de fatos, causando grandes transtornos à escola em geral. O que é de espantar, é que isto acontece num país riquíssimo em musicalidade, com inúmeras tendências musicais com grandes e inúmeros compositores até internacionalmente conhecidos.
Num determinado dia, resolvi juntar os alunos em sala de aula e expliquei pacientemente que era muito complicado as escolhas em nossas vidas, inclusive as musicais, devido a sua grande e riquíssima diversidade.
Resolvi então fazer o seguinte:
1. Reunir os alunos em sala de aula distribuindo-os em forma de um grande círculo.
2. Colocar o aparelho de som tocando a música a ser interpretada.
3. Distribuir aos alunos em uma folha papel, a letra da música.
4. Rodar a música novamente para que eles a acompanhem lendo a letra.
5. Solicitar de cada um, oralmente, com breves palavras a interpretação da letra da música e qual a corrente musical da mesma.
6. Reorganizar a sala de aula de forma que cada um retorne a sua posição costumeira.
7. Solicitar que cada um faça em uma folha de papel sua interpretação.
8. Pedir, aleatoriamente, que alguns leiam em aula o seu parecer.
9. Após, abrir um debate sobre o assunto, mediado por um aluno e uma aluna escolhidos, tendo o professor (a) como ponto de apoio.
O objetivo deste trabalho é incentivar os alunos, quando ouvirem uma música, não ficar só preso à parte melódica da mesma, mas captarem as mais variadas mensagens que os compositores brasileiros das mais variadas correntes musicais, e somos privilegiados neste quesito, desde os mais tenros anos.
Outro objetivo a alcançar com esta atividade é expandir o horizonte musical dos alunos, visto que hoje estão limitados como tribos, a uma ou duas correntes musicais e concorrentes entre si.
3. RELATO DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR
No dia 12 de junho, sábado letivo, conforme calendário escolar da Escola Jorge Lacerda, Torres, levamos os alunos para um passeio ciclístico à praia da Guarita. Alguns professores e alunos foram a pé,destacando a importância da caminhada.O objetivo deste evento pedagógico a que chamamos passeio,foi limpar a praia.Com os cartazes espalhados pela escola: “Passeio ciclístico, dia dos namorados,leve sua família,etc...”,houve uma adesão maior pelos alunos,que levaram seus namorados(as),pais,enfim,os professores de enfeitada as disciplinas participaram.A escola pode e deve procurar a comunidade;o aluno deve se envolver em projetos.
Os alunos coletaram vários sacos de lixo, eu ajudei a limpar a praia, meu marido coletou lixo, todos ajudaram inclusive a diretora Cleusa. Houve prêmios para a bicicleta mais enfeitada.Após,os alunos,os professores,comunidade,pais e simpatizantes ficaram em círculo,a pé ou com a bicicleta,muitos sentados nela.Havia,inclusive,turistas que se aproximaram com câmeras fotográficas,também uma jornalista e um biólogo.Os professores de Biologia e Educação Física ministraram palestra sobre a importância da limpeza das praias e o meio ambiente.A professora de Artes falou sobre Reciclagem e uma próxima oficina.
Solicitei os textos para as colegas que fizeram a palestra e li em casa, refletindo. Na próxima semana,trabalhei com os textos em questão,dando cópia para os alunos,individual.Li um dos textos pronunciados,um pequeno texto de Celso Antônio Fiorillo,no qual o autor conceitua o bem ambiental como sendo um bem comum do povo,sendo assim ainda um bem essencial à qualidade de vida.Fiz a primeira leitura em voz alta,após pedi a um aluno que lesse em voz alta.Solicitei então alguns minutos de leitura silenciosa,sublinhamento e reflexão.Houve discussão e debate sobre o assunto,com questionamentos elaborados pelo professor,agente e instigador do grupo.Os assuntos debatidos foram:decomposição do lixo e limpeza das praias,bem como informações sobre o problema do meio-ambiente.
A finalidade foi inserir estes textos nas aulas de Língua Portuguesa, interdisciplinarizando as disciplinas. A partir desse texto,o aluno deve relatar em grupo,oral e através de pronunciamento escrito que temos um tratamento distinto entre o bem público e o bem difuso,uma vez que o meio ambiente não é patrimônio público e bem difuso.O aluno deve relatar que é papel da coletividade defender e preservar o meio-ambiente,abandonando-se assim o conceito de que meio-ambiente é um bem estatal no sentido de que apenas a atuação do estado era admitida.
Na semana seguinte, em dois períodos da aula de produção textual, redação, e, após o debate das aulas anteriores, coloquei no quadro o seguinte tema: O MEIO AMBIENTAL, um bem de uso comum do povo, um bem que pode ser desfrutado por toda e qualquer pessoa, atribuindo à coletividade apenas o seu uso, um uso que importe assegurar às próximas gerações as mesmas condições que as presentes desfrutam.
Distribui uma folha padrão para redação, tenho o modelo, com o número de linhas no padrão da URGS, e pedi que elaborassem uma redação de teor dissertativo. É claro,que no meu caso,já tinha trabalhado com textos dissertativos e normas de redação dentro da tabela Enem e URGS.Além do enfoque da redação do Enem e Vestibular,o objetivo do professor,no meu caso,foi levar o aluno a ler,escrever e resolver problemas,construindo respostas,envolvendo-se com a questão ambiental.
Na mesma semana, houve reciclagem de garrafas e latas pelos alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, sob orientação da professora Eni de Biologia. Os alunos vieram em turno inverso ou foram dispensados de outras disciplinas para esta oficina,já planejada desde o início letivo em plano pedagógico. Após, os professores responsáveis por este projeto e seus alunos oportunizaram e patrocinaram uma feira de reciclagem na praça. Professores de outras disciplinas,alunos e comunidade participaram.
Aulas práticas-ambientais surgem efeito imediato e sensibilizam.
Na semana seguinte a esta feira, os alunos estavam mais motivados. Trabalhei com Leitura e Interpretação de Textos,escrevendo no quadro,o seguinte texto:
‘Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”(Júnior, Salge.)
Trabalhei com três perguntas em aula, tempo de um período de 50 minutos, tendo visto a leitura do texto acima.
Questão 1- Quem seriam todos?
Questão 2- Quais seriam os bens de uso comum do povo e essenciais à sadia qualidade de vida?
Questão 3- Como o poder público e a coletividade farão para preservá-los para as futuras e presentes gerações?
Segundo o entendimento do texto, os alunos entregaram as perguntas escritas e de forma opinativa. Após a devolução,comentei os trabalhos e construiu-se a concepção em grupo,diante das referidas interpretações da expressão “todos”.
Aproveitei para recortar textos de jornais sobre o assunto e colocar na prova, com o objetivo de fazer interpretar e refletir sobre o assunto proposto, ou seja, o meio ambiente e o direito de todos.
Os alunos gostam de ler o que vivenciam. A juventude não consegue ler o que não interessa.
Estou agora, preparando um concurso de redações e fotografias sobre o assunto: Reciclagem de lixo e Limpeza das praias. As melhores fotos e redações,escolha a critério do professor de Língua Portuguesa e Biologia,ficarão expostas no saguão.É claro que é um trabalho interdisciplinar,pois no nosso plano de estudo,temos de colocar uma atividade ou trabalho comum a mais de uma disciplina.
Os erros de português serão corrigidos dentro de uma contextualidade e as redações reescritas, sem limitar a criatividade. Serão valorizados os trabalhos mais criativos.Sei que um grupo,invés de fotos,está preparando um filme.Não finalizei este trabalho,o mesmo terá continuidade.Deixo a cargo do leitor,criar meios e imaginação próprias para que o mesmo se desenvolva conforme mérito de cada educador. O escritor-aluno deve encontrar espaço em oficinas literárias.
4. Trabalho de crônicas:
Este trabalho aborda quase todas as estratégias acima, e mais o que a leitura quer interdisciplinaridade. Associa língua, redação e literatura, bem como conhecimentos gerais. No primeiro ano do Ensino Médio, requer-se a definição do que é crônica e conto, texto jornalístico e texto poético. O relato a seguir, é de atividade pedagógica realizada em minha sala de aula.
Os alunos devem ler e recortar de jornais dez crônicas, a critério e gosto. Claro, que vão fazer a leitura skiming, uma leitura de identidade com o texto, rápida, tipo uma primeira impressão. Os alunos,então,vão expressar suas idéias através de um debate em grupo,livre,e,após relatar ao grande grupo cinco assuntos escolhidos entre os dez.Devem levar em média,cinco minutos para a apresentação dos assuntos. Distribui-se, então, no próximo período, entre os grupos, de cinco alunos, diversas crônicas. Pede-se a eles que façam, novamente, uma leitura rápida e expressem suas percepções gerais sobre os textos, através de um trabalho escrito.
Podem ser crônicas de autores atuais, esportivas, policiais... Após, reuninem-se em grupos de cinco, escolhem as cinco melhores, de acordo com o consenso do grupo. Estas são trabalhadas e debatidas em aula, após apresentadas para o grande grupo. Os assuntos são debatidos, e os apresentadores têm de responder perguntas sobre o relato. É interessante que surgem questionamentos orais sobre temas diversos que dão fato e formação de idéias,um caminho para o questionamento e futura produção textual.É uma atividade na qual se levam em conta as experiências e os conhecimentos do leitor(conhecimento prévio).É um processo baseado na interação autor-texto-leitor,além de que ler é prazeroso.
Neste ano, os assuntos mais polêmicos foram violência no futebol, abuso de poder, copa do mundo e violência no trânsito. Alguns preferiram assuntos da medicina,crack,aids ou mesmo fofocas televisivas.Ainda,acho,que o futebol ganhou na preferência do público juvenil.
O trabalho final seria individual e parte para a construção textual de uma crônica sobre a problemática de um texto apresentado, facilitando a circulação de idéias. Surgem textos muito interessantes. Um exemplo de texto já apresentado vem ao encontro do gosto dos adolescentes, como o que é ser um “Emo”. Este foi um tema escolhido pelos alunos do Ensino Médio do Colégio Julinho, de acordo com eles, o colégio tem vários grupos de ideologia e etnia. Escolheram, então: O grupo Emo e sua ideologia. Um aluno Emo veio a frente da sala e explicou o que é ser "Emo”.Até chorou,pois gostam de músicas românticas e são excessivamente sentimentais.O grupo dos funkeiros,roqueiros e pagodeiros também entraram no debate e expuseram suas idéias.
Foi uma discussão salutar, que teve como objetivo unir a turma, ajudando no relacionamento entre os alunos. Este trabalho ajudou a amainar o ânimo entre as diversas ideologias.
5. Trabalhando com vídeos.
Utilizei a sala de vídeos, reservada com antecedência, e aluguei os filmes indicados: Perfume de Mulher, Uma professora fora de série e O Leitor. Pedi um resumo de cada filme, uma resenha e uma apreciação quanto à atuação dos atores, ao cenário, à trilha sonora, a direção. O ideal é trabalhar um filme por trimestre. Existem outras sugestões de filmes, a critério do professor, e é necessário adaptá-los a série e idade do aluno.
Por exemplo, em Perfume de mulher, trabalhado em todas as séries, do ensino médio, trabalha-se com a delação e discriminação, dois temas ricos para debate em grupo e apreciação escrita e oral. Podemos ainda pedir uma descrição do cenário, questionar a atuação dos autores, escutarem a música e problematizar, trazendo polêmicas sobre a vida escolar.
O filme "Uma professora fora de série” tem como objetivo trabalhar da mesma forma que em Escritores da Liberdade, tão comentado em nosso curso. O foco deste trabalho é fazer os educandos se posicionarem com o mundo real, entrarem em contato com o universo da educação e problemas educacionais enfrentados pelos docentes, bem como disciplina e liderança. A série ideal seria a primeira,se bem que qualquer filme poderia ser trabalhado em qualquer nível do ensino médio,aproveitando a maturidade de cada turma.Eu trabalhei no noturno da Escola Julinho,onde os alunos são maduros e críticos.
Já O Leitor pode ser trabalhado com alunos do terceiro ano de Ensino Médio, dependendo da maturidade da turma. Sugiro turmas do noturno, mais velhas, pois há um apelo sexual. É um filme rico, envolvendo história, política e com uma grande temática a ser explorada através de resenhas ou perguntas de interpretação. Ainda podemos fazer debates em grupos, explorando vários ângulos ou temas do filme. Sempre trabalho com vídeo e os alunos gostam muito. Pedem para repetir o trabalho a cada trimestre.O tempo ideal é variado,dependendo do horário da escola.Ás vezes planejo dois ou três períodos por trimestre,para a sala de vídeo, mais uma aula para debate,mas cada professor tem que sentir a turma,ter sua própria experiência.A resenha crítica é feita em casa e entregue conforme cronograma de trabalhos.

6. Textos Jornalísticos, de natureza científica e de opinião.
É instigante o trabalho com artigos de opinião (seção opinião, cartas do leitor, editoriais), pois meche com o imaginário do aluno, impulsionando o questionamento. ”É para extrair sentido de material escrito que serve a leitura,” (Goodman, p.43).
Com notícias de jornais, é bem gratificante trabalhar com narrativas. Os alunos poderão identificar as clássicas perguntas: Quem? Onde? Por quê? Quando? Ainda poderão identificar tempo, espaço, personagens. Nesta leitura identificamos a habilidade de selecionar o maior número de “pistas” e “adivinhações” necessárias para perceber a leitura. Como uma atividade final de seleção, mencionada acima, o professor pede aos alunos que, durante a leitura de uma narrativa,marquem as partes que despertarem sua atenção e questionem,justificando o motivo. Para a realização de predição, o professor pode solicitar aos alunos que completem um texto com o seu desfecho.
A criação de textos deve começar lá nos primórdios da educação, quando o professor ou mãe conta histórias e a criança faz o desfecho ou suspeita do mesmo. Pode ser através de desenhos ou textos. No Ensino Médio, isto é primordial.
Por exemplo, um ótimo trabalho é dar uma crônica ou texto narrativo em partes para os alunos e ir montando o texto aos poucos. Parágrafo por parágrafo, até o final esperado ou inesperado. O professor solicita aos alunos opiniões sobre o desfecho. Cada um acha que a história termina de um jeito. É instigante levantar hipóteses sobre o desfecho de uma história, comparando-as com as propostas dadas pelos colegas.
Quanto a charges ou tiras-cômicas, gosto muito de trabalhar em aula, inclusive, minhas provas sempre terminam por uma interpretação de charge, dizendo qual a intenção do cartunista. Nas tiras, dá para trabalhar com o subentendido e nível de linguagem.
Ainda com propagandas, trabalho com a intenção do emissor, público-alvo, figuras de linguagem e argumentos usados pelo emissor para convencer.
Com textos de natureza científica, pede-se um exercício de leitura detalhada. O professor deve propor aos alunos a leitura do texto e a realização de um esquema focalizando o maior número possível de informações.
Os meus alunos crescem cada semana, vejo como melhoram em cada exercício de interpretação, aumentando o acervo cultural, melhorando em cada redação corrigida, comentada por mim. Aí está o objetivo deste trabalho para nós, professores de português, fazer o aluno ler cada vez mais, sejam jornais, revistas, recortes ou textos de outros professores, é sempre instigador e prazeroso.
7. Trabalho escrito sobre erros em placas de rua.
Os alunos saem a campo e têm de encontrar erros em cartazes e placas de rua, pode ser pensamentos em caminhões ou panfletos. Os alunos devem procurar e achar cartazes ou anúncios escritos de maneira errônea. Eu sugiro cem erros que devem procurar em quinze dias. Os alunos fotografam ou filmam com uso de celular ou câmera estes anúncios e cartazes. Após, têm que corrigir estas pérolas da escrita. Podem fazer exposição dos cartazes no saguão da escola. O trabalho é gratificante, fica documentado e tem como objetivo trabalhar ortografia e acentuação. Sugiro para a primeira série do 2º grau.
8. Depoimento da professora Nice Cousen, Colégio Júlio de Castilhos:
“Sempre trabalhei com produção textual nas aulas de Língua Portuguesa, mas, a partir de 2008, comecei a trabalhar especificamente com um período somente de redação nos terceiros anos, cujo programa privilegia as redações do Enem e do vestibular (UFRGS e Faculdades Particulares). Tem sido uma trabalhosa, mas grata experiência, pois a redação vai sendo construída aos poucos e apresenta excelentes resultados no final de ano: no primeiro trimestre, é ensinada toda a parte teórica e estrutural. ou seja, a construção.
No segundo trimestre, trabalha-se a redação do ENEM, com o auxílio de redações-modelo; posteriormente, são discutidos diversos temas passados desse exame e, então, é feita a redação com um dos temas dados, escolhido pelo aluno, em folha-padrão fornecida pela escola.
No mesmo trimestre, o processo é refeito com redações de Faculdades Particulares.
No terceiro trimestre, trabalha-se exclusivamente a redação modelo UFRGS, repetindo-se o que se fez com as anteriores, mostrando ao aluno a tabela de correção oficial. Na primeira redação desse trimestre, o aluno escolhe entre vários temas da UFRGS; o último tema a ser dissertado é escolhido pelo professor (normalmente o mais recente), e é feito por todos os alunos.
Em todos os trimestres, trabalha-se a reescritura do texto, até que ele obedeça às qualidades de um texto dissertativo, ou seja, coesão, coerência, organicidade e elegância.
É bem assim que trabalhamos como corretoras de redação na Escola Julinho. Nosso trabalho é conjunto,planejamos, executamos planos e interagimos. Este trabalho nos leva de maneira prática a trabalhar objetivamente com as redações do Enem e UFRGS. Alguns professores já foram ou são corretores em Exames Supletivos e Vestibular e trocam as tabelas de correção oficial, adaptando-as ao Ensino Médio.
Os recortes de jornais e trabalho com crônicas nos ajudam na elaboração de temas atuais.
O problema de atribuição de notas, tanto no Ensino Médio como Enem e Vestibular, é bastante comprometedor; na avaliação das redações de Vestibular e Enem, os conhecimentos de língua escrita representados pela utilização da norma culta: escolha da variedade lingüística adequada ao tipo de texto e à situação formal de interlocução; obediência à norma gramatical e às convenções da escrita são prioridade dos corretores. Concluo que o aluno deve ter um repertório cultural produtivo e de considerações que fogem ao senso comum, correta compreensão da proposta e desenvolvimento por meio da articulação de diferentes perspectivas para defesa do ponto de vista do autor; o texto qualificado expressar visão do mundo ampla e personalizada, sustentar a argumentação. O candidato-autor precisa mostrar competência lingüística na tessitura abordada.
9. Trabalho com blog da professora
O jornal, livros e revistas perdem espaço para a internet e celular. Por outro parâmetro temos os livros eletrônicos e blogs do professor. As produções de textos escritos são a grande deficiência dos alunos no Brasil. Um número elevado deste alunado sai da escola sem saber ler, interpretar, ter opinião crítica e não produzir bons textos. A redação já não existe. A expressão oral é monossilábica. Devemos dar outros meios para desenvolver a leitura e a escrita.
Eu, como educadora, estou vivenciando uma experiência gratificante e inovadora. Os alunos estão lendo, interpretando e fazendo trabalhos pela internet, através do blog do professor. Temos que reconhecer que nossos laboratórios de informática não são os que idealizamos, porém dá para trabalhar na medida do possível.
Minha experiência é a seguinte: Levo meus alunos para o laboratório de informática, os mesmos abrem o blog do professor, esse blog é meu. Entram na internet,acessam o blog da professora Cimara, escolhem um texto a gosto ou escolhido e selecionado pelo professor, procedem à leitura e fazem a interpretação de textos. O professor, sempre circulando pela sala entre os computadores, tenta auxiliar cada aluno; o professor de informática, do laboratório, também auxilia, na medida do possível. Este trabalho nem sempre é receptivo, pois muitas vezes, este profissional, o que fica no laboratório, não consegue auxiliar o suficiente a fim de ajudar o professor. Após, mandam por email o trabalho para o professor titular da cadeira, no meu caso, sou eu que os corrige em casa, fazendo as devidas anotações e remetendo-os novamente.
Qual é a meta das escolas? Elevar a avaliação dos alunos, o conceito ou nota, para que não aja evasão nem repetência. Temos que fazer trabalhos que recuperem os conteúdos e que a escola consiga subir no padrão de afinidade do aluno. Os alunos adoram ir ao laboratório de informática, gostam de abrir o email e o blog. Esta prática foi uma experiência continuada, gratificante e por isso eu marquei aulas no laboratório de informática, com os alunos do segundo ano do Colégio Júlio de Castilhos, pelo menos duas vezes por trimestre.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero ter mostrado no presente artigo um contato com caminhos pedagógicos para o ensino da leitura na sala de aula e promover o uso de estratégias de leitura relacionadas aos materiais de leitura e produção textual, beneficiando ao mesmo tempo a própria leitura e a escrita.
É hora dos professores de Ensino Médio exercitar uma seleção dos conteúdos ministrados, porém mais do que tudo, efetuar uma reinterpretação peculiar do legado cultural, das experiências prévias, dos conhecimentos, da investigação, do caminho que este aluno seguiu até aqui, da história de vida.
Várias são as atribuições dos professores corretores, desde interpretar idéia conteudística até inteirar-se com problemas típicos de redação. O avaliador textual vê-se diante de textos sem idéia-base, sem o mínimo de conteúdo, mas com erros de concordância, pontuação, ortografia, etc., dentro dos limites aceitáveis. Outros, com a construção do conteúdo a partir da realidade, com diferentes entendimentos e concepções acerca do tema. Ainda, o candidato-autor falando de sua experiência de vida, construindo criticamente sua própria abordagem, a partir da clareza, da autonomia, usando para isso os recursos lingüísticos disponíveis para expressar o seu ponto de vista.
“De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estaremos sempre começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar. Fazer da interrupção, um novo caminho, fazer da queda, um passo de dança, do medo, uma ponte, da procura, um encontro.” (Fernando Sabino, l993)
Entretanto, sem manifestação escrita ou oral, não haverá melhorias na educação. Sem leitura, não reina a política da educação. O aluno precisa mais tempo para ler ou aprender a ler, esquecendo este novo tempo desenfreado do círculo das horas inúteis e, penetre numa outra temporalidade, a do aluno, do nosso aluno.

REFERÊNCIAS

SABINO, FERNANDO. Pensamentos.

BOFF, 2003

ABREU, CAIO FERNANDO. Reportagem em revistas.

RASERA, C. Apostila de metodologia de projetos educacionais. Companhia das Letras. São Paulo. 2009.

DONBOSKI, A. Diferenças entre a família e escola. Zero Hora. 2005.13p.

FAURGS- Exames Supletivos 20

SANTANA, P. Um forte desabafo. Zero Hora. 2003.

KLEIMAN, ÂNGELA. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 1989.

Oficina de leitura: teoria e prática. 11. Ed.Campinas, SP: Pontes, 2007.

GOODMAN, Kenneth.Reading.A Psycholinguistic Guessing Game.

BROWN, Gillian; YULLE, George.Análisis Del Discurso.Espanã, Madrid: Visor Libros, 1993.
1) Assinale com um X a resposta cuja oração subordinada é substantiva predicativa:

a) Espero que venhas a Porto Alegre.
b) Os moradores que trabalham são bons.
c) És tão inteligente como os alunos da capital.
d) Meu desejo é que visites a Capitania.

2) Em “É possível que comunicassem sobre política”, a segunda oração é:

a) subordinada substantiva subjetiva
b) subordinada substantiva objetiva direta
c) principal
d) subordinada substantiva predicativa

3) Na frase: “ Argumentei que não é justo que os primeiros operários não ganhem
festas.”

a) ambas são subordinadas substantivas objetivas diretas.
b) ambas subordinadas adjetivas
c) subordinadas objetivas diretas e subordinadas substantivas subjetivas
d) sub.substantivas,objetivas diretas e sub.substantivas predicativa

4) Assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta:

a) Pouco depois, quando chegaram , outras pessoas Porto Alegre ficou mais
animada..
b) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas a cidade ficou , mais
animada.
c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a cidade ficou mais
animada.
d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas, Porto Alegre ficou
animada.

5) Assinale a alternativa em que o período está pontuado corretamente:

a) Ele não virá hoje;não contem, portanto, com ele.
b) O reitor daquela famosa universidade italiana, chegará aqui amanhã.
c) Quero que, assine o contrato.
d) Qualquer bebida que, contenha álcool, não deve ser tomada por você.

6) Classificar os períodos, separar e classificar as orações:

a) Desejamos apenas uma coisa: que você venha.
b) Temos necessidade de que você venha
c) Impossível é que ele fale a verdade que todos querem saber, cremos,
pois.
d) O certo é que eles realmente trabalham e lutam por sua idéias,que (as
quais) muitos não acreditam.

ARTIGO

Tecnologias de Informação e Comunicação) em sala de aula
Vivemos a era da revolução tecnológica que se desenvolve e transforma rapidamente; vivemos a era do conhecimento, pois a globalização incita a isto. O planeta terra tornou-se pequeno tanto física como virtualmente.
Vivenciamos tudo isto e parece que tudo é uma maravilha, que com pequenos toques de mágica, o mundo está tendo soluções em todas as áreas antes difusas; educação, economia, política, social, cultural, etc. Será?
Celular, internet, educação à distância, mídia instantânea, enfim, a tecnologia de “vento em popa” fazendo uma verdadeira revolução tecnológica mundo a fora. Mas paro-me a pensar, ponho os pés no chão, deixo a poeira assentar, por fim, paro de “viajar” e racionalmente me volto ao tema que me foi proposto tratar, ou seja a educação.
Muito embora todos esses avanços, estas evoluções constantes em nosso globo, continuamos como países culturalmente diferenciados, com suas sazonalidades educacionais; uns extremamente avançados, outros menos, e outros bem menos, como é o caso do nosso Brasil.
Há muitos e muitos anos tem-se lutado por uma educação massificada (ao alcance de todos), e qualificada em nosso país. Homens notáveis, ilustres, uns lutaram e já se foram, outros continuam lutando pela educação de nosso país, além dos professores, heróis nacionais em grande maioria, lutadores incansáveis por melhorias significativas em nosso sistema educacional, que pedagogicamente, sem ainda inserir a parnafernália tecnológica, ainda sofrem sanções e atrasos históricos.
Lendo-se jornais, revistas, tantos escritos inclusive por professores pós graduados, doutorados, parece que vivemos num sistema educacional perfeito, com um sistema pedagógico avançado, com as ferramentas tecnológicas plenamente inseridas em seu contexto.
Como é bom sonhar! Tudo isto ainda não passa de um belo sonho para nós brasileiros.
Nós precisamos de muito tempo ainda, infelizmente, para que isto venha a se concretizar.
Necessitamos primeiramente de políticos engajados plenamente nessa causa, sem subterfúgios, políticas idealistas desta causa, que venham a fazer a revolução tão sonhada e esperada em nosso ensino, unindo-se a pais, professores, e toda a classe inserida neste contexto
Proibição do aparelho nas escolas gera polêmica e incita discussão sobre seu potencial educativo.
A matéria de "José Alves ",cuja leitura efetuei num curso de especialização,analisa a polêmica causada pela lei 2246/07 aprovada em âmbito federal que proíbe o uso de telefones celulares nas salas de aulas das escolas de Educação Básica de todo o país, com exceção dos casos em que forem autorizados pelo professor ou administração da escola, com vistas ao desenvolvimento de atividades pedagógicas.
A matéria inicia com a exposição de uma proposta de uma aluna do curso de licenciatura da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, que utiliza o celular como um recurso no trabalho a respeito da arte abstrata.
Na seqüência do texto o autor comenta respeito da afinidade que os jovens têm com os aparelhos celulares e aponta que segundo os dados da Anatel, em abril de 2009 o país possuía 154,6 milhões de celulares em operação e que em São Paulo 82% dos estudantes que participaram da pesquisa, tinham celulares. Neste sentido o autor chama atenção a respeito da necessidade de se saber lidar com este recurso, tendo-o como um aliado nos processos pedagógicos nas escolas e não como algo prejudicial. O autor aponta ainda que se há problemas de uso inadequado do aparelho nas escolas estes devem ser sanados pela própria escola que deve pensar em modos de agir no sentido de incentivar e trabalhar o uso do celular de forma adequada.
Com o subtítulo Boas ideias na cabeça e um celular nas mãos o autor relata alguns exemplos de atividades propostas, bem sucedidas, com o uso de celulares em escolas e grupos de jovens tais como Ensino Arte e Rede, um programa de ensino de arte a distância para alunos da rede pública do Rio de Janeiro; Comunidade Virtual Minha Terra – aprender a inovar com a proposta de letramento digital e do protagonismo juvenil por meio da valorização da diversidade cultural e a promoção do desenvolvimento sustentável do planeta.
Outro exemplo de uso do celular para a capacitação de jovens é o Na mídia do possível que tem por objetivo criar e produzir material áudio visual.
No último subtítulo: Torpedos que trazem boas notícias, o autor comenta a respeito do uso do SMS (Short Message Service), conhecido como torpedo e que é uma ferramenta muito usada entre os jovens. Segundo o autor, este recurso levou o Programa Rede Jovem a cadastrar 500 jovens de cinco comunidades de baixa renda, nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, que passaram a receber mensagens relacionadas a ofertas de emprego e eventos culturais e ainda proporcionou a criação de um site feito de modo coletivo a partir das sugestões dos jovens para a divulgação de palestras, cursos e outros eventos culturais.

Proibição do aparelho nas escolas gera polêmica e incita discussão sobre seu potencial educativo.
A matéria de José Alves analisa a polêmica causada pela lei 2246/07 aprovada em âmbito federal que proíbe o uso de telefones celulares nas salas de aulas das escolas de Educação Básica de todo o país, com exceção dos casos em que forem autorizados pelo professor ou administração da escola, com vistas ao desenvolvimento de atividades pedagógicas.
A matéria inicia com a exposição de uma proposta de uma aluna do curso de licenciatura da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, que utiliza o celular como um recurso no trabalho a respeito da arte abstrata.
Na seqüência do texto o autor comenta respeito da afinidade que os jovens têm com os aparelhos celulares e aponta que segundo os dados da Anatel, em abril de 2009 o país possuía 154,6 milhões de celulares em operação e que em São Paulo 82% dos estudantes que participaram da pesquisa, tinham celulares. Neste sentido o autor chama atenção a respeito da necessidade de se saber lidar com este recurso, tendo-o como um aliado nos processos pedagógicos nas escolas e não como algo prejudicial. O autor aponta ainda que se há problemas de uso inadequado do aparelho nas escolas estes devem ser sanados pela própria escola que deve pensar em modos de agir no sentido de incentivar e trabalhar o uso do celular de forma adequada.
Com o subtítulo Boas ideias na cabeça e um celular nas mãos o autor relata alguns exemplos de atividades propostas, bem sucedidas, com o uso de celulares em escolas e grupos de jovens tais como Ensino Arte e Rede, um programa de ensino de arte a distância para alunos da rede pública do Rio de Janeiro; Comunidade Virtual Minha Terra – aprender a inovar com a proposta de letramento digital e do protagonismo juvenil por meio da valorização da diversidade cultural e a promoção do desenvolvimento sustentável do planeta.
Outro exemplo de uso do celular para a capacitação de jovens é o Na mídia do possível que tem por objetivo criar e produzir material áudio visual.
No último subtítulo: Torpedos que trazem boas notícias, o autor comenta a respeito do uso do SMS (Short Message Service), conhecido como torpedo e que é uma ferramenta muito usada entre os jovens. Segundo o autor, este recurso levou o Programa Rede Jovem a cadastrar 500 jovens de cinco comunidades de baixa renda, nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, que passaram a receber mensagens relacionadas a ofertas de emprego e eventos culturais e ainda proporcionou a criação de um site feito de modo coletivo a partir das sugestões dos jovens para a divulgação de palestras, cursos e outros eventos culturais.

Ainda são muitas as dificuldades de adaptação a esta nova filosofia de educação, mas acredito que em breve a escola deixará de ser representada por um espaço físico e aos poucos se inserindo nas inovações comunicativas que a sociedade atual necessita.
Por isso a educação deve ser discutida não só por educadores, mas por toda a sociedade, pois estamos numa rede onde tudo está relacionado com o que nós próprios fazemos e inventamos
Portanto, adaptar-se ao mundo atual é complicado, mas é dever de todos nós, envolvidos nessa realidade.
1) Assinalar a frase predicativa:

a) Espero que venhas a Porto Alegre.
b) Os moradores que trabalham são bons.
Assinale com um X a resposta cuja oração subordinada é substantiva a) És tão inteligente como os alunos da capital.
b) Meu desejo é que visites a Capitania.

2) Em “É possível que comunicassem sobre política”, a segunda oração é:

a) subordinada substantiva subjetiva
b) subordinada substantiva objetiva direta
c) principal
d) subordinada substantiva predicativa

3) Na frase: “ Argumentei que não é justo que os primeiros operários não ganhem
festas.”

a) ambas são subordinadas substantivas objetivas diretas.
b) ambas subordinadas adjetivas
c) subordinadas objetivas diretas e subordinadas substantivas subjetivas
d) sub.substantivas,objetivas diretas e sub.substantivas predicativa

4) Assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta:

a) Pouco depois, quando chegaram , outras pessoas Porto Alegre ficou mais
animada..
b) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas a cidade ficou , mais
animada.
c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a cidade ficou mais
animada.
d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas, Porto Alegre ficou
animada.

5) Assinale a alternativa em que o período está pontuado corretamente:

a) Ele não virá hoje;não contem, portanto, com ele.
b) O reitor daquela famosa universidade italiana, chegará aqui amanhã.
c) Quero que, assine o contrato.
d) Qualquer bebida que, contenha álcool, não deve ser tomada por você.

6) Classificar os períodos, separar e classificar as orações:

a) Desejamos apenas uma coisa: que você venha.
b) Temos necessidade de que você venha
c) Impossível é que ele fale a verdade que todos querem saber, cremos,
pois.
d) O certo é que eles realmente trabalham e lutam por sua idéias,que (as quais) muitos não acreditam.

PONTUAÇÃO

Pontuar corretamente
1) O cão morto de fome e de fadiga não entendia aquela odisséia ignorava o motivo esquecera o lugar não ouvia nada senão as vozes surdas do senhor. Machado de Assis.
2) ...Foi assim um tempo muito antigo muito houve uma noite tão comprida que pareceu que nunca mais haveria luz do dia.
Noite escura como breu sem lume no céu sem vento sem serenata sem rumores sem cheiro de pastor maduro nem das flores da mataria
Os homens viveram abichornados na tristeza dura e porque churrasco não havia não mais sopravam labaredas nos fogões e passavam comendo canjica insossa os borralhos estavam se apagando e era preciso poupar os tições.
João Simões Lopes Neto

3)CLASSIFICAR O PERÍODO E AS ORAÇÕES:

O papel que Lobato exerceu na cultura nacional, transcende de muito a sua inclusão entre os contistas regionalistas.



1)Justifique a vírgula depois de Porto Alegre e no parágrafo sublinhado.





2)Usa-se a vírgula para.....................................................................................
.......tanto para abrir os fundamentos da grande obra que meditava,como para agasalhar.....................................................................................

3)A reticência, depois do que, é usada para...................................................................................................

4) Separe as orações do período:
‘Já havia ali alguns moradores,cuja povoação se chamava de São Francisco dos Casais,e se serviu destes, tanto para abrir os fundamentos da grande obra que meditava,como para agasalhar e guardar as ferramentas...”

5) Assinale a opção em que a vírgula foi usada para separar duas orações coordenadas:
a) Quando José Pires viu Brandão chegar,pensou em coisa má.
b) Até não queria vir,para não amolar um cristão.
c) A mulher de Brandão era parteira, tinha fama de fazer anjinho.
d) E não dormiu um segundo,pensando naquela coisinha humana no fundo da terra.
e)Um investigador foi buscar Brandão,que apareceu de cara amarrada.

6)Assinale a opção em que as vírgulas estão empregadas pelo mesmo motivo que na frase-‘Tiradentes,herói da Independência,morreu enforcado.’
a) Nós tínhamos lá em casa um cachorro de estimação, o Sentinela,não sei se você reparou nele.
b) Criação,quando a gente se apega,é o diacho.
c) Lá em casa, você sabe, é apartamento de instituto.
d) Tá certo, seu Brandão,disponha.
e) Mas à noite, na cama, idéias estranhas lhe afloraram à cabeça..
7) Assinale a frase que não é estruturada com sujeito e predicado:
a) Bom dia, seu Zé.
b) Careço de um favor seu. D) Abriu-se o caixotinho.
c) Não quis abrir o caixote, por causa da exalação.